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sexta-feira, 5 de julho de 2013

Varietal vs. Blend

Vou ser sincera com vocês... até a semana passada eu não sabia o significado do termo "varietal", que sempre vejo nos rótulos mas não sabia o que queria dizer. Shame on me. Então, lá vou eu pesquisar um pouco:

Quando estamos falando de vinho, varietal é aquela bebida elaborada com apenas um tipo de uva (um vinho 100% feito com Pinot Noir, por exemplo), ou praticamente só um tipo. Pode ser considerado varietal o vinho que contém mais de 85% de uma uva principal. Um sinônimo de varietal é monocasta, ou seja, o vinho feito apenas de uma variedade de uva.
Exemplo de varietal.
Já o blend, ou dito "de corte" (veja post anterior: Albae Esencia) é o vinho elaborado a partir de tipos diferentes de uvas (60% Tempranillo e 40% Cabernet Sauvignon, por exemplo).  A palavra "assemblage" também é utilizada para descrever esses vinhos.
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Exemplo de blend.
Andei pensando se isso afetaria a qualidade da bebida. Mas no caso do blend, o produtor escolhe as proporções de cada uva tendo como base o resultado que se pretende obter, contrabalanceando os pontos fortes e fracos das uvas e procurando a harmonia na mescla. Elaborar um bom blend acaba sendo uma arte! Humilde opinião, claro. Portanto, acredito que o varietal tem suas qualidades notáveis e o blend tem suas características especiais, ambos podendo ter excelente qualidade.

Como também é uma questão de gosto, confesso que prefiro os blends de vinhos tintos. Não me recordo de provar uma mescla marcante de vinho branco... Alguém tem uma boa dica?

Bons vinhos a todos!





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