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domingo, 25 de agosto de 2013

Um italiano refrescante!

Olá, pessoal!

Depois de uma onda de frio, voltou a fazer calor! E nada melhor do que vinho branco para aproveitar uma noite quente! O rótulo escolhido foi o Italiano Branco Frascati Club des Sommeliers.

Mas antes de descrever o vinho em si, gostaria de abrir um parêntese para falar da linha Club des Sommeliers, que é uma exclusividade do Grupo Pão de Açucar. Tem uma grande variedade de rótulos do mundo inteiro, pensados em iniciantes e amantes do vinho! Essa linha apresenta um ótimo custo-benefício. Vale a pena para nós, bolsistas! ;)

Voltando ao Frascati, é um vinho branco delicioso, que traz na refrescância das uvas Trebbiano e Malvasia a tradição dos vinhos da região de Roma. Na taça, possui coloração amarelo-palha. Na boca, apresenta aromas de frutas tropicais. Abaixo, uma foto da minha lagosta de estimação, meu querido Almeida, que fez questão de degustar esse vinho também!


Esse blend harmoniza com carnes brancas e queijos pouco ácidos. Pode ser tomado como aperitivo e fica ainda mais saboroso se for servido entre 10 e 12°, ou seja, gelado. Na ocasião, decidimos acompanhar esse vinho com filé de frango à parmegiana. Aprovadíssimo, claro!

País de Origem: Italia
Região: Lazio
Produtor: Cantine San Marco
Uvas: Trebbiano Toscano e Malvasia Candia
Safra: 2011
Graduação Alcoólica: 12%
Garrafa: 750 ml
Faixa de preço: 20 - 25 reais

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Depois de tanto tempo, um Faroni Lopez!

Gente... Faroni Lopez é o meu limite inferior para vinhos "em conta". Abaixo dele, fica bem difícil encontrar algum rótulo minimamente apreciável. Não paguei nem 10 reais nessa garrafa de Faroni Lopez Bordô Seco; a minha maior curiosidade foi saber o porquê do nome "Bordô" no rótulo. Não criem expectativas, no fim das contas não descobri o motivo! Não havia indicações dos tipos de uvas utilizados na produção da bebida.

Faroni Lopez é uma vinícola da Serra Gaúcha e, para mim, foi uma boa introdução ao mundo dos vinhos, pois há 10 anos eu ainda não gostava de vinho seco e nem bolsista eu era! Imaginem só!
Para não fugir das minhas raízes, escolhi essa garrafa.

A ocasião foi uma noite fresca e um filé de frango ao molho de manteiga com manjericão. Na taça, esse Bordô tem corpo médio e cor violácea. No nariz é frutado, mas longe de ser enjoativo. Na boca, me surpreendeu com persistência moderada e fundo amadeirado.

Recomendo para quem está começando!



País de Origem: Brasil
Região: Flores de Cunha - Rio Grande do Sul
Produtor: Fante
Uva: ?
Safra: 2011
Graduação alcoólica: 10.6%
Garrafa: 750 ml
Faixa de preço: 10 reais

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Desvendando a uva zinfandel

Pois bem. No último fim de semana estávamos caminhando por um shopping no Rio de Janeiro quando nos deparamos com uma loja linda, cheia de vinhos! Tive que entrar, sabem como é! E, como toda boa loja de bebidas, a Lidador tinha rótulos de todo o mundo, eram diversas as opções! Meu namorado perguntou ao dono da loja sobre os vinhos da uva zinfandel, produzida especialmente na Califórnia. Me senti deslocada quando ele falou o nome de uma uva que eu nem conhecia... rsrs! O dono então nos mostrou com orgulho uma bela garrafa, e falou delicadamente sobre essa casta. A vontade de experimentar o vinho só aumentou mas, como vocês sabem, eu sou bolsista e não posso pagar mais de 100 reais em um só rótulo. Por enquanto! Quem sabe um dia?! =]

Saí da loja decidida a conhecer mais sobre essa uva, antes de experimentá-la! E decidi compartilhar com vocês um pouco sobre o que aprendi a respeito dela.

A uva zinfandel é uma variedade conhecida na Europa como primitivo e, quando foi levada para os Estados Unidos (por imigrantes italianos no século XIX), seu cultivo tournou-se popular na Califórnia. Atualmente mais de 10% das vinhas na Califórnia produzem zinfandel. 

 

Essa casta produz tipicamente um vinho tinto seco robusto, mas o paladar depende diretamente da maturação das uvas e do seu terroir : áreas mais frias resultam em vinhos com sabores voltados para "berries" vermelhas, como framboesa, enquanto áreas mais quentes produzem vinhos com notas de amora, anis e pimenta. 

Vinhos mais jovens são mais frutados, enquanto vinhos mais maduros apresentam notas predominantes de baunilha e tabaco. São tintos equilibrados, com boa persistência.

Em geral, harmonizam com steaks, massas condimentadas, filé mignon, lombo, pernil e aves. Também combina com queijos amarelos.

É isso, gente! Espero ter resumido bem as características dessa uva que tanto me chamou a atenção! Próximo passo: encontrar um vinho produzido com zinfandel, mas que caiba no orçamento de um bolsista! Se alguém tiver uma dica, será super bem-vinda! E se eu encontrar, conto para vocês, ok?

Bons vinhos a todos!